segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Nova abordagem cirúrgica da tireoide elimina cicatriz no pescoço


Como a taxa de câncer de tireóide continua a subir, os médicos dos EUA estão pedindo que os pacientes sejam mais cautelosos sobre nódulos na tireóide, um distúrbio comum que é responsável por um pequeno mas crescente número de casos de câncer de tireóide. Nódulos da tireóide afetam cerca de 13 milhões de americanos por ano e são resultado do crescimento anormal de células da glândula. Até recentemente, a única forma de remover nódulos e descartar o câncer era através de cirurgia que exigia uma incisão de no mínimo, cinco centímetros em toda parte frontal do pescoço. O procedimento, e a grande cicatriz resultante, era um impedimento para muitos pacientes que temiam alterar sua aparência para algo que poderia não ser fatal. Hoje, porém, existe uma nova opção que permite aos cirurgiões acessar o pescoço através da axila, permitindo uma biópsia de tecido sem nenhuma cicatriz visível.

"Nós temos agora uma maneira minimamente invasiva de determinar se um nódulo de tireóide é maligno", disse Dr. José Dutra, cirurgião de cabeça e pescoço e oncologista cirúrgico e diretor da Clínica Cirúrgica da Tireóide do Northwestern Memorial Hospital. "É uma abordagem que mais pacientes estão buscando confortável. Se podemos identificar as células cancerosas antes que aumentam a chance de eliminar o câncer antes que se espalhe."

O procedimento, a cirurgia da tireóide transaxilar robótica, utiliza câmeras 3D e especialmente concebidos braços robóticos para criar uma pequena incisão na axila, os braços mecânicos funcionam exatamente como as mãos permitindo que o cirurgião especializado para operar remotamente com um controle preciso e movimentos para remover nódulos suspeitos.

A senhora Socorro Delaluz se tornou um dos primeiros pacientes do Northwestern Memorial a se submeter à cirurgia da tireóide transaxilar robótica. A mãe de dois filhos ficou impressionada por ter a opção que não deixou nenhuma cicatriz visível e com a rápida recuperação associada à técnica. "Eu não queria ser lembrada constantemente, todas as manhãs quando eu ia me vestir, que eu tinha uma cicatriz no pescoço. Eu teria que explicar a todos o que aconteceu o tempo todo", expressou Delaluz..

"A área das axilas tem menos terminações nervosas do que a área anterior do pescoço, por isso há a dor é menos, nenhuma cicatriz no pescoço, e com bom atendimento, a incisão irá cicatrizar mais rápido", disse Dutra, que também é professor associado do departamento de otorrinolaringologia / cirurgia de cabeça e pescoço em Northwestern University Feinberg School of Medicine.

Outra vantagem da abordagem minimamente invasiva é que a precisão do robô permite que os médicos removam todo o tecido potencialmente cancerígeno, poupando mais da estrutura ao redor da glândula."A glândula tireóide controla como o corpo usa a energia. Alterações à glândula podem causar uma miríade de problemas de saúde", explicou Dutra .

A cirurgia robótica minimamente invasiva é hoje amplamente utilizada para cirurgia do coração e de abdômen inferior, apenas recentemente os braços robóticos tem sido aplicados ao espaço confinado envolvido no pescoço e cirurgia de cabeça.

Os benefícios para a cirurgia robótica da tireoide incluem período de recuperação mais curto, menor dor no pescoço após a cirurgia e melhor preservação dos nervos da laringe e das glândulas paratireóides.

Mesmo que a nova tecnologia tenha grandes vantagens, destaca Dutra, esta opção não é o melhor para todos os pacientes e nem todos os tumores podem ser removidos com esta abordagem.

Transcrito de: http://www.prnewswire.com/news-releases/new-approach-to-thyroid-surgery-eliminates-neck-scar-127307563.html

Mulheres grávidas recebem tratamento de iodo

Na nova Zelândia, O Ministério da Saúde está recomendando mulheres grávidas a fazerem suplementação de iodo na sua dieta. Os movimentos de conscientização da saúde preveem a abstinência do sal de mesa iodado, e com isto, a redução na ingestão deste elemento.
A diretora clínica do Distrito Sanitário da cidade de Auckland, da Junta Materno-Fetal, Dra. Emma Parry explica que mulheres grávidas necessitam de maiores quantidades de iodo que o normal.
O Ministério diz que o Iodo ajuda a produzir hormônios da tireoide que mantêm o metabolismo do corpo e auxilia no crescimento e desenvolvimento das crianças. É também essencial para o desenvolvimento do cérebro. Embora, seja pouco provável que a falta média de iodo na dieta resulte em danos ao cérebro, é importante que o nutriente seja absorvido pela mãe para se evitar a hipofunção da tireoide do feto, e com isto possa provocar uma doença chamada cretinismo neonatal que diminui o Quociente de Inteligência (QI) e a capacidade cognitiva do afetado.
A Nova Zelândia Food Safety Authority recomenda que os adultos consumam 150 mcg de iodo por dia, enquanto para as mulheres grávidas, esse valor é elevado para 220mcg.
O iodo é encontrado no leite, peixe e ovos, bem como no sal iodado.
Em 2009, o Ministério da Saúde neozelandês, entendendo que era difícil para a população obter a quantidade necessária de iodo destes alimentos, implantou a adição do sal iodado na fabricação do pão.

A foto acima é Sally Jarvis, que está entre as mulheres grávidas as quais estão sendo prescritos suplementos de iodo para corrigir uma deficiência dietética.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

ESTAMOS VOLTANDO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



Olá amigos!

Nosso Blog esteve de férias por um ano. Como a maior parte do nosso público, eu também tenho problemas com a tireóide, aliás, meu problema é que não tenho mais tireóide e faço reposição com levotiroxina.
Infelizmente, minha companheira Laliamaria, partiu para a casa do Pai, o que me deixou muito triste, deprimida sem incentivo para voltar a escrever durante este ano que passou.
Porém, agora, me sinto com vontade de continuar nosso trabalho informativo, inclusive, como homenagem a ela que, tenho certeza, gostaria que continuasse.
O que posso prometer, é me empenhar para trazer notícias, informes, dicas de leitura do mundo da tireóide para nós.

Obrigada

Aracy de Santa Clara

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O que é Hemorragia em Cistos de Tireóide


Os cistos tireóideos contém substâncias fluidas e variam de tamanho, podendo ser pequenos (menores do que 1cm) ou muito grandes,desenvolvendo-se lenta ou rapidamente. Muitos nódulos da tireóide não são completamente císticos, tendo alguns componentes sólidos. Cistos se expandem e crescem subitamente, muitas vezes devido a hemorragias ou sangramentos dentro de pequenos nódulos pré-existentes. Cistos completamente fluidos sofrem menores riscos de tornarem-se pequenos cânceres de tireóide quando comparados aos que têm componentes sólidos. O diagnóstico de uma lesão cística tireóidea pode ser feito por ultrassonografia, ou por uma biópsia de aspiração, quando se obtém o líquido da área lesionada. Uma resolução espontânea do cisto tireóideo pode ocorrer, mas é incomum, atingindo aproximadamente 15% dos casos. Cistos maiores devem ser aspirados por agulha fina para afastar a possibilidade de malignidade. A maior parte dos nódulos de tireóide são crescimentos benignos, devidos à ciclos de hiperplasia ou seja, aumento na atividade celular e involução para o tecido tireóideo subjacente. Este processo resulta na fusão de regiões de folículos colóides e parênquima, formando os chamados nódulos adenomatosos ou nódulos colóides. Cistos na tireóide aparecem em 15 a25 % de todos os nódulos. Verdadeiros cistos tireóideos, na linha do epitélio são raros. A maioria são macronódulos, os quais são submetidos à degeneração com acúmulo de fluidos serosos, substâncias colóides ou sangue. Hemorragias dentro dos cistos da tireóide podem produzir rápido alargamento e sintomas correspondentes no pescoço, que incluem: dor, problemas para engolir, e raramenre, compressão das cordas vocais levando à mudanças na qualidade da voz. Cistos muito grandes podem levar, ocasionalmente, a obstrução do fluxo de ar e consequentemente, à dificuldades na respiração. Irão ocorrer então, taquicardia e ansiedade.

http://www.pr-inside.com/health-matters-what-is-hemorrhage-r1568936.htm

Pessoas Vivendo em Áreas Vulcânicas sob Maior Risco de Câncer de Tireóide

Estudo promovido pela Dra. Gabriella Pellegriti, Ph.D e equipe, da divisão de endocrinologia da Escola de Medicina da Universidade de Catania, Hospital Garibaldi-Nesima, Itália, coletaram dados referentes à incidência de câncer de tireóide na Sicilia de 1 de janeiro de 2002 a 31 de dezembro de 2004, com o objetivo de comparar a proporção dos residentes próximos à área vulcânica do monte Etna na Catania com os moradores do restante da Sicília. Os pesquisadores concluíram que os moradores da Catania têm duas vezes ou mais incidência de câncer papilífero de tireóide do que os residentes das regiões mais distantes da ilha. O mesmo não foi observado para cânceres foliculares ou medulares. Também foi verificado que os tumores papilíferos destes moradores, muito frequentemente, carregavam a mutação do gene BRAF V600E, associado às formas mais agressivas do câncer tireóideo. O mecanismo pelo qual há maior ocorrência destes tumores nas áreas vulcânicas ainda é desconhecido. Contudo, estes ambientes podem produzir material tóxico em forma de partículas suspensas no ar ou na forma gasosa e poluírem as bacias hidrográficas, podendo ser causa do aumento na incidência cancerígena. Os autores dizem que: “ A estreita relação entre o elevado número de casos de câncer papilífero no ambiente vulcânico do Etna, pode sugerir que residentes em outras áreas sob ação de atividade vulcânica, também possam estar sob o risco elevado deste câncer e, possivelmente, de outros tipos”.

http://trak.in/news/people-living-in-volcanic-areas-at-increased-thyroid-cancer-risk/20615/

Apresentação de Caso: Tireóide Lingual Causando Disfonia


O caso apresentado a seguir, foi publicado no São Paulo Medical Journal pelos autores Alfio José Tincani e colaboradores. Uma paciente de 41 anos de idade queixando-se de disfonia e uma média disfagia a alimentos sólidos, relata que é usuária de reposição hormonal por recomendação médica, devido à disfunção tireoideana, há oito anos. Os testes de função tireoideana (níveis de T3, T4, e TSH) mostraram resultados dentro da faixa de normalidade. O scan da tireóide com tecnésio (Tc99m) revelou absorção isotópica na base da língua, sem nenhuma absorção no local normal da tireóide. Ao exame físico foi detectada uma massa avermelhada, esponjosa, de 6 X 5 cm, recoberta por mucosa normal. No exame do pescoço, a tireóide não foi palpada. Uma imagem de tomografia computadorizada revelou massa ovalada na base da língua causando uma sub-ocusão da orofaringe e ausência da tireóide. A paciente foi diagnosticada como tendo tireóide lingual e submetida à ressecção da glândula sob anestesia geral. De acordo com os autores, a ocorrência de tireóide lingual é rara e acontece devido à falha migratória durante a formação embrionária. Ainda segundo a publicação: “A presença da glândula tireóide na base da língua pode acarretar sérios problemas aos pacientes, como disfagia e disfonia, obstrução de vias aéreas superiores e até hemorragia, em qualquer fase da vida”.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-31802004000200007

PUBLICAÇÃO:“A patologia da Tireoide – na visão do paciente”


A vida de quem quer ser um bom profissional, lamentavelmente, não inclui espaço para cuidados com a saúde. Uma rouquidão fora do comum detectada em 2007 fez com que ele buscasse encontrar um horário em sua agenda para consultar um médico. A consulta representou uma virada em sua vida, quando se deparou com um diagnóstico nada alentador: era portador de cinco nódulos na tireóide. O trajeto percorrido desde a notícia da existência dos nódulos, passando pela cirurgia, a constatação de que um era maligno, exames complementares e convalescença, resultaram em um livro – “A Patologia da Tireoide – na visão do paciente”.
A descoberta da doença, os estigmas em torno da palavra câncer, levaram-no a um intenso diálogo íntimo e, consequentemente, ao repensar existencial. O medo da morte lhe acercou provocando sentimentos até então desconhecidos, como a busca por respostas a questões que nunca estiveram entre as prioridades do autor. Como acontece a todas as pessoas, que passam por experiência similar, o diagnóstico de câncer, traz no seu bojo, sensibilizações e uma profunda análise sobre a existência.
Esses cinqüenta e cinco dias, transformados praticamente em um diário, de 208 páginas relatam reflexões e todos os passos do paciente permeados pela busca de compreensão e informações técnicas sobre a doença. Para a revisão das informações cientificas, o paciente, contou com o apoio do médico-cirurgião Dr. Marclei Brites Luzardo que o incentivou.
O propósito do livro, explica o autor, é “compartilhar a experiência de ter adoecido repentinamente como forma de beneficiar outras pessoas que possam transitar por semelhantes adversidades; tentar mostrar para as pessoas que elas podem viver de maneira diferente, com menos estresse e prestando mais atenção aos sinais que a vida dá”. O autor frisa que “por mais saudável que uma pessoa seja, se ela tiver algum desgaste emocional, estresse de qualquer ordem, desarmonia entre corpo e espírito, ela poderá adoecer".

Autor: Gilberto Veppo
N. de Páginas : 208
Ano:2009

Para daquirir: http://www.gilbertoveppo.com.br/publicacoes.php

Orientações Para Quem Vai Fazer Tireoidectomia

A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) divulga frequentemente em seu site, matérias relacionadas às cirurgias da tireóide. As orientações dispostas a seguir são dadas pelo cirurgião Dr. Renato de Castro Capuzzo, e fazem parte da sessão de perguntas e respostas do referido site:

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES QUE FARÃO CIRURGIA DE TIREÓIDE
A cirurgia para a retirada de toda a glândula tireóide ou parte dela, é denominada tireoidectomia. O tipo de cirurgia, ou seja, tireoidectomia total ou parcial, irá depender de diversos fatores que o médico irá discutir com seu paciente.
De uma forma geral, a cirurgia de tireóide evolui bem, com raras complicações, mas alguns detalhes devem ser esclarecidos aos pacientes.
Riscos
Toda cirurgia envolve risco de complicações. Apesar da cirurgia de tireóide ter índice muito baixo de complicações, aqui serão relatadas as mais importantes que o paciente deverá saber:
Alterações da Voz Um a cada 10 pacientes que são operados da glândula tireóide apresentam alguma alteração temporária na voz, enquanto que 1 em cada 250 pode evoluir com alterações definitivas.Isto ocorre devido a proximidade da glândula com os nervos responsáveis pelos movimentos das cordas vocais. Estas mudanças na voz podem ser rouquidão, dificuldade em alcançar notas agudas ou cansaço ao falar que normalmente regridem em algumas semanas, mas que podem perdurar por vários meses. A recuperação vocal é melhorada com fonoterapia através da orientação de uma fonoaudióloga.
HematomaÉ uma complicação temida pelos cirurgiões pois pode por em risco a vida do paciente.Apesar da grande preocupação do médico para que não haja sangramento no pós operatório, pode ocorrer um acúmulo de sangue no local operado(hematoma), podendo levar a dor e dificuldade de respirar. Esta é uma condição que tem de ser avaliada imediatamente pelo cirurgião, que pode decidir reoperar em caráter de urgência
Hipocalcemia
Junto à glândula tireóide, existem as glândulas paratireóides, que em geral, são em numero de quatro. Elas são responsáveis pela produção de um hormônio (PTH) que regula o nível de cálcio no sangue. Após uma tireoidectomia, pode haver uma diminuição temporária ou definitiva da função destas glândulas levando a queda dos níveis de cálcio no sangue (hipocalcemia). Felizmente, é muito raro ocorrer uma deficiência definitiva na função que é chamada de hipoparatireoidismo definitivo e quase sempre estão associados com a tireoidectomia total. O paciente pode apresentar como sintomas formigamentos nas mãos, nos pés, ao redor dos lábios e nas orelhas que podem evoluir para câimbras. O tratamento consiste em receber grandes doses de cálcio e vitamina D. Raramente estes sintomas ocorrem em tireoidectomias parciais.
Cicatriz -Todo corte sobre a pele produz cicatriz. Contudo, dificilmente as cicatrizes de tireoidectomia produzem mal resultado estético, pelo contrário, são normalmente discretas. O tamanho da incisão cirúrgica varia de 3 a 15 cm, dependendo do tamanho da tireóide, aspectos anatômicos do paciente, tipo de cirurgia e da experiência do cirurgião em realizar incisões pequenas. As cicatrizes hipertróficas, popularmente chamadas de quelóides, são cicatrizes mais grossas, endurecidas e avermelhadas. Fatores como predisposição racial (japoneses), localização no corpo (tórax), complicações na ferida cirúrgica (infecções) e aspectos técnicos cirúrgicos estão implicados neste tipo de complicação. A exposição solar deve ser evitada diretamente sobre a cicatriz por um período de até 4 meses após a cirurgia. Isto pode ser conseguido com o uso de de protetores solares (Mínimo FPS 30) e visam um melhor resultado estético da cicatriz.
O que levar para o Hospital:
Artigos de higiene pessoal
Exames pré-operatórios vistos no consultório incluindo:
Ultrassom da tireóide
Laudo citológico da punção aspirativa por agulha fina
Avaliação cardiológica
Raio X de tórax
Exames de sangue
Não tomar AAS - Evitar tomar qualquer medicação que contenha ácido acetil salicílico por 10 dias antes da cirurgia. Remédios como AAS, Aspirina, Buferin ou Melhoral, por exemplo, não devem ser tomados. O uso destes remédios aumenta muito o risco de sangramento durante a cirurgia e no pós-operatório.
Jejum - Na cirurgia de tireóide é necessário um jejum de pelo menos 8 horas.
Cirurgia
Tipo de anestesia - A anestesia geral é a utilizada pela grande maioria dos médicos. Poucos serviços utilizam anestesia local e não foi demonstrado nenhum benefício em relação a anestesia geral, que é mais segura e confortável para o paciente.
Tempo de Internação Hospitalar - É claro que diversos fatores como tipo de cirurgia, complicações clínicas do paciente e evolução pós-operatória influenciam no tempo de internação. Se não houver nenhum problema, a média de internação é de 1 dia, ou seja, o paciente recebe alta no dia seguinte a cirurgia.
Dreno - O local que foi operado produz uma secreção sanguinolenta que é drenada por um mecanismo de aspiração à vácuo, o dreno. Este dreno normalmente está localizado abaixo da incisão cirúrgica e permanece até o momento que o paciente for de alta. Quando o dreno é retirado, é normal que fique saindo um pouco de secreção sanguinolenta pelo orifício do dreno, que vai diminuindo progressivamente até o orifício fechar sozinho, o que dura por volta de 2 dias. Enquanto isso, um curativo com gaze e micropore deve ocluir o local, e deve ser trocado quando fica sujo de sangue, no mínimo 1 vez ao dia. A partir do momento que não há mais saída de secreção, o local pode ficar descoberto.
Curativo - A incisão de tireoidectomia fica coberta por um curativo de micropore. Este curativo é formado por vários pedaços dispostos em paralelo e tem uma tripla função:
proteger a incisão de bactérias e sujeiras
servir como pontos falsos auxiliando no resultado estético da cicatriz
proteger do sol, que é um dos grandes inimigos de uma boa cicatrização.
O paciente sai do hospital com este curativo, que só será trocado no retorno de cirurgia, em consultório. Durante este período, quando o paciente for tomar banho, pode molhar o curativo, devendo secar com uma toalha ou secador de cabelo após o banho.
Pós operatório
Náuseas e vômitos - Alguns pacientes que passam por uma anestesia geral, podem sentir náuseas ou vômitos depois da cirurgia. Normalmente estes sintomas ocorrem no dia da cirurgia e tendem a mehorar bastante no dia seguinte, após uma noite de sono.
Medicações para náuseas e vômitos, ou anti-heméticos, são prescritos de rotina para que o paciente não sinta estes desagradáveis sintomas.
Dor - A tireoidectomia é uma cirurgia que apresenta um pós-operatório pouco doloroso, porém é comum sentir uma sensação de garganta inflamada por até uma semana após a cirurgia. A cada dia que passa espera-se uma melhora gradual.
Tosse - Os pacientes freqüentemente apresentam tosse no período pós-operatório devido a manipulação da traquéia e por inflamação das cordas vocais pela intubação durante a anestesia geral. Este sintoma tende a regredir espontaneamente e medidas como inalação e xaropes podem aliviar os sintomas.
Retorno ao consultório - O retorno ao consultório para reavaliação pós-operatória ocorre de 7 a 10 dias.
Pontos - Os pontos normalmente são retiradas 7 a 10 após a cirurgia.
Alimentação - Não há restrições alimentares específicas para a cirurgia de tireóide. O paciente pode sentir um pouco de dor ao engolir no dia da operação, recomendando-se uma dieta leve. No dia seguinte, este incômodo é bem menor e normalmente está liberada uma dieta geral, respeitando-se as restrições de antes da cirurgia, como dieta para diabéticos e hipertensos.
Restrições - A principal restrição no pós-operatório é quanto ao esforço físico. Devem-se evitar atividades como carregar peso, ginástica, correr ou atividades domésticas onde haja utilização de força. Este cuidado visa diminuir o aparecimento de inchaço e possível sangramento no leito cirúrgico. Isto não quer dizer que haja necessidade de repouso no leito. É permitido andar, subir escadas, desde que com moderação. O paciente pode movimentar o pescoço já nos primeiros dias depois da cirurgia, mas deve evitar traumas na região.
Medicações
Antiinflamatórios: São normalmente prescritos por 3 a 7 dias no pós-operatório. Evitam que o paciente sinta dor. Podem causar incômodos como queimação no estômago.
Analgésicos: Apesar da cirurgia evoluir com pouca dor, estes medicamentos complementam o controle da dor que os antiinflamatórios propiciam.
Cálcio: Seu médico orientará o uso de cálcio, principalmente após cirurgia de tireoidectomia total. Ele é prescrito para evitar ou tratar os sintomas desagradáveis da hipocalcemia, como formigamentos e câimbras. São utilizados quase sempre temporariamente, e serão retirados conforme a função das glândulas paratireóides se restabelecerem.
Reposição Hormonal: Não há pressa para se iniciar a reposição de hormônios tireoidianos pois o nível de levotiroxina demora a cair da circulação sanguínea. Estes hormônios poderão ser administrados imediatamente ou alguns dias depois da cirurgia.

Sobreviventes de Câncer Infantil Têm Maiores Riscos Para Câncer de Tireóide


De acordo com notícia publicada no site cancerConsultants.com, pesquisadores do Reino Unido relatam que sobreviventes de câncer infantil apresentam até 18 vezes mais chances de desenvolver câncer de tireóide que a população em geral. Os detalhes deste estudo serão publicados em 15 de novembro de 2009 no Jornal Internacional do Câncer. Os ex-portadores de câncer infantil estão muitas vezes em risco de efeitos tardio ou de longo prazo de seu tratamento. Isto inclui o desenvolvimento de um segundo câncer mais tarde na vida, muitas vezes, como resultado da exposição à radioterapia. Pesquisadores associados ao Childhood Survivor Cancer Study tem relatado que os sobreviventes do desta doença na infância, que tinham recebido a terapia de radiação para o pescoço tem sido relacionados uma dose de risco aumentado de câncer de tireóide. O britânico Childhood Cancer Survivor Study foi projetado para monitorar os efeitos tardios do tratamento em sobreviventes de câncer infantil e inclui 17.980 sobreviventes do câncer da infância que tinham sido diagnosticados entre 1940 e 1991 e que sobreviveram pelo menos cinco anos. Após um acompanhamento médio de 17,4 anos, por sobrevivência, os pesquisadores identificaram 50 casos de câncer de tireóide em comparação com uma estimativa de 2,8 casos para a população em geral. Oitenta e oito por cento dos pacientes que desenvolveram câncer da tireóide tinham recebido a terapia de radiação próxima à glândula. Sobreviventes de doença de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin pareciam estar em maior risco. Os sobreviventes que tinham sido tratados com radioterapia mostraram mais de quatro vezes mais chances de desenvolver câncer de tireóide em comparação com aqueles que não foram tratadas com radiação.Estes investigadores concluíram que os sobreviventes de câncer infantil estão em um risco elevado de desenvolver câncer da tiróide, especialmente se eles recebem radiação ou em torno da área da tiróide.

http://professional.cancerconsultants.com/oncology_main_news.aspx?id=44260

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Simpósio Internacional de Câncer de Tireóide em Curitiba

No dia 28 de outubro acontece o I Simpósio Internacional de Atualização em Câncer de Tireóide, realizado pela Quanta Diagnóstico Nuclear. Durante o evento, que inicia às 19h, no Anfiteatro Quanta Diagnóstico Nuclear da Unidade Almirante, rua Almirante Tamandaré, 1.000, no bairro Alto da XV, serão apresentadas as últimas novidades em tecnologia de imagem para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento na avaliação de pacientes com câncer de tireóide. Entre os médicos ministrantes estão Hans Graf, do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital de Clínicas da UFPR, William Martin, da Universidade Vanderbilt, de Nashville, Estados Unidos, e José Antonio Trujillo Casas, da Policlínica la Viña, de Valencia, Venezuela.
As inscrições podem ser feitas pelo e-mail: simposio@quantamn.com.br até o dia 26 de outubro.
As vagas são limitadas. Mais informações pelo (41) 3362-9778.


Fonte: http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_n.php?op=saude&id=21331

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Uso de Células-Tronco na Recuperação de Paratireóides Danificadas Durante Tireoidectomias


A revista Science Daily do dia 30 de setembro de 2009, traz reportagem que tem como manchete “ Células-Tronco apontam um caminho de sucesso para regenerar glândulas paratireóides”. A matéria segue transcrita:
Um sucesso inicial obtido pelos pesquisadores da Universidade de Michigan, USA, como um passo a caminho de transplantes das glândulas paratireóides, as quais podem prevenir uma forma intratável de perda óssea comummente associada à cirurgia da tireóide .
Os cientistas foram capazes de introduzir células-tronco embrionárias em células paratireóides que produzem um hormônio essencial à manutenção da densidade óssea. Os resultados laboratoriais em culturas de células vivas necessitam ainda serem testadas em estudos pré-clinicos. As Glândulas paratireóides são quatro glândulas, do tamanho de grãos de arroz, localizando-se no pescoço, próximas à tireóide. São facilmente danificadas quando os cirurgiões operam pacientes com tumores tireóideos benignos ou com câncer. Sem o seu hormônio regulatório do cálcio, pacientes podem desenvolver osteomalácia, uma severa forma de perda óssea que afeta dezenas ou centenas de pessoas nos Estados Unidos com espasmos musculares e dormências nos pés e mãos. “ Nós utilizamos células-tronco embrionárias humanas como modelo para formação de células paratireoideas, reimplantá-las nos pacientes e restaurar suas funções”, dizem os Drs. M. Doherty, chefe da cirurgia endócrina e o Professor de cirurgia endócrina Norman W. Thompson da U-M Medical School. Os cientistas ilustram os benefícios do rápido incremento do conhecimento acerca das células-tronco embriogênicas de como são alcançadas com outros tipos de células. O conhecimento pode ser o meio pelo qual se influencie outras células a regenerarem outras partes do corpo danificadas..Os médicos antecipam ainda, que estão desenvolvendo estudos onde se utiliza células do timo do próprio paciente, geneticamente modificadas em células paratireóides, e por serem do próprias do paciente, eliminam a possibilidade de rejeição. Eles prevêem tratamentos bem sucedidos para cinco ou dez anos a frente.

http://www.sciencedaily.com/releases/2009/09/090929181812.htm

Substâncias Para Elevar Fertilidade Aumentam Riscos de Câncer de Tireóide


O Site The Post Chronicle, em sua reportagem de capa do dia 07/10/09, destaca a relação do uso de drogas para aumento da fertilidade e o câncer de tireóide. Segue uma transcrição resumida dos principais fatos relatados:
Drogas para fertilidade aumentam o risco de câncer de tireóide: especialistas revelam alternativas farmacológicas

Por: Rachel Friedman

De acordo com um estudo, que durou 36 anos, realizado pelo Instituto Dinamarquês de Cancer Epidemiology, Cancer Society, as mulheres que tomam os medicamentos de fertilidade mais comuns: progesterona e clomifeno correm um risco maior de desenvolver câncer de tiróide do que aquelas que não usam. Aliados aos riscos anteriormente documentados de nascimentos múltiplos e outras complicações, muitos jovens já começaram a buscar alternativas naturais para o uso de medicamentos para a fertilidade. "Alguns medicamentos novos programam evitar esses riscos", disse a fisioterapeuta Belinda Wurn, que desenvolveu um tratamento de fertilidade natural com seu marido terapeuta. O tratamento, uma terapia original, passou por testes clínicos, e os resultados têm sido relatados em várias revistas médicas, incluindo Medscape General Medicine Ob / Gyn & Saúde da Mulher. No primeiro estudo, 71% das mulheres que foram diagnosticadas por seus médicos como inférteis por uma média de cinco anos, ficaram grávidas naturalmente dentro de um ano a contar do início da terapia. A maioria das mulheres deu à luz, e várias tiveram gravidezes subseqüentes naturais levadas a termo. Embora o número total de participantes tenha sido pequeno, os resultados foram considerados suficientemente importantes para serem publicados nas principais revistas médicas. Em outro estudo, cientistas da Medscape, examinaram a eficácia do uso da terapia antes da fertilização in vitro (FIV) em mulheres com média de cinco anos de infertilidade. Aquelas que realizaram a terapia antes da transferência FIV relataram uma taxa de gravidez clínica de 67%. O grupo controle (sem tratamento) teve uma taxa de 41% - a média nacional para a gravidez clínica após transferência de embriões de acordo com dados da E.U. Centers for Disease Control (CDC) e da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM). A maioria das gestações no grupo de terapia relatado é de nascidos vivos. Um estudo publicado em Terapias Alternativas em Saúde e Medicina mostrou que a terapia abriu totalmente trompas de Falópio bloqueadas, um procedimento que se pensava impossível sem cirurgia. Das mulheres cujos tubos abertos (61%), a maioria passou a ter a gravidez natural e nascimentos.

http://www.postchronicle.com/news/health/article_212260566.shtml

Tireoidites: Tireoidite Aguda ou Supurativa


Tireoidites são doenças inflamatórias da glândula tireóide que podem advir de diferentes etiologias: devido à infecção por bactérias, fungos, protozoários ou outros microrganismos. Entre os sintomas estão inchaços com sensibilidade, febre e, freqüentemente, leucocitose (aumento transitório no número de leucócitos em um líquido corpóreo). A tireoidite pode ser classificada em: aguda (tireoidite supurativa), subaguda (granulamatosa ou de Quervain e linfocítica), fibrosa crônica (de Riedel), linfocítica crônica (doença de Hashimoto), transitória (pós-parto) e outros subtipos de tireoidite auto-imune.

Tireoidite aguda ou supurativa é uma rara doença infecciosa da glândula tireóide causada principalmente por bactérias dos gêneros Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes. No entanto, outros agentes como os fungos Aspergillus sp.,Coccidioides immitis, Histoplasma capsulatum e Candida albicans e também parasitas como: Echinococcus granulosus, Strongyloides stercoralis e Taenia solium, podem causá-la. Na literatura médica são descritos casos raros de tireoidite causados por Salmonella typhi ou por Salmonella enteritidis. A infecção tireóidea geralmente é precedida por outros processos infecciosos em diferentes locais do corpo. A prevalência de sua ocorrência está entre as mulheres de 20 a 40 anos, crianças, idosos e os imunodeprimidos. “Pacientes com síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) constituem uma população emergente para o risco de tireoidite infecciosa, especialmente com o advento das drogas inibidoras de proteases, que têm aumentado significativamente a sobrevida desses pacientes”. Porém, a pré-disposição para o acometimento é a presença de doenças tireoideanas anteriores, acontecendo de o agente infeccioso atacar unicamente a área previamente atingida. “A resistência da tireóide à infecção tem sido atribuída ao seu rico suprimento sangüíneo e linfático, à proteção anatômica oferecida por sua cápsula e pelas fascias que a separam das demais estruturas do pescoço, além da alta concentração de iodo encontrada no parênquima tireoideano, o que possivelmente apresenta ação bactericida. A concentração sanguínea dos hormônios da tireóide geralmente mantém-se inalterada durante a doença. O exame de ultrassonografia pode determinar e diferenciar a tireoidite infecciosa dentre outros tipos. Geralmente entre os sintomas, a dor está presente e além dela, febre, disfagia (falta de apetite), disfonia (dificuldades na fala), calafrios, sudorese e toxemia (intoxicação sanguínea). O tratamento, comporta além das medidas de suporte como antitérmicos, o uso de antibióticos. Alguns casos, faz-se necessária a drenagem do foco inflamatório, ou até mesmo a ressecção da parte infectada da glândula por meio cirúrgico.

Saiba mais em :

http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias.php?noticiaid=8402&assunto=Endocrinologia/Glândulas

Tomar Levotiroxina em Jejum ou Não: Eis a Questão!


Uma dúvida bastante conhecida entre os repositores de hormônio tireoidiano, o T4, é quanto ao fato da ingestão da levotiroxina ser feita com estômago vazio, ou não. O site Thyroid-info, mantido pela advogada americana, especialista em pacientes com disfunções da tireóide, Mary Shomon, reuniu algumas questões relativas às interações entre medicação, alimentação e ingestão de tiroxina. “A seguir transcrevo o seguimento que discute as melhores condições para absorção do hormônio sintético:” Alimentos podem prejudicar ou reduzir a absorção de muitas substâncias, incluindo o hormônio tireoidiano. Os alimentos, muitas vezes podem desacelerar o processo de digestão estomacal, mas isto pode também afetar a absorção das substâncias que você estiver ingerindo por promover a ligação destes medicamentos ao alimento, diminuindo o acesso do remédio aos locais de absorção, por alterar a proporção na qual eles se dissolvem ou por causar mudanças no pH (acidez) do estômago. É por isso que muitos médicos recomendam, que para melhor absorção do seu hormônio tireoidiano, a primeira coisa que você deve fazer pela manhã, com estômago ainda vazio, é ingerir sua levotiroxina, e ainda, aguardar uma hora antes de alimentar-se, e duas horas antes de tomar qualquer composto vitamínico que contenha ferro. Entretanto, se você não pode proceder desta forma,a constância, torna-se a chave. Se você toma seu hormônio alimentado, faça-o todos os dias. Não alterne dias tomando com alimentação e dias tomando em jejum: mantenha a constância. Uma absorção errática pode tornar muito mais difícil regular seus níveis de TSH. Se você tiver mudado a forma de ingestão, depois de 6 a 8 semanas do início da troca, você deverá fazer novos testes de dosagem do TSH para assegurar se, seu organismo está recebendo a quantidade adequada de hormônio. Tomar o remédio alimentado pode inibir um pouco a absorção, mas esta checagem de segurança irá confirmar se sua dosagem está ajustada ou necessita ser trocada.

http://www.thyroid-info.com/articles/thyroid-drug-faq.htm

Relação Entre Hipotireoidismo e Síndrome do Ovário Policístico


A Síndrome do Ovário Policístico e o Hipotireoidismo são duas enfermidades que apresentam sintomas comuns, tais como: irregularidades menstruais, queda de cabelo, oscilação de humor, e ganho de peso, entre outros. Além de ambas serem fruto de desordens do funcionamento de glândulas endócrinas. Muitas vezes estas doenças ocorrem concomitantemente, e há relatos de que o hipotireoidismo favoreça o surgimento e/ou a complicação dos quadros policísticos. De acordo com os achados do Dr. Roland Gaertner da University of Munich,, na Alemanha: “mulheres com ovários policísticos têm probabilidade quarto vezes maior de estarem sofrendo de hipotireoidismo”, mesmo que ainda em estágio subclínico, com relação aos níveis de T3 e T4 circulantes. O hipotireoidismo pode levar à redução nos níveis das globulinas ligadas aos hormônios sexuais, a qual favorece a presença de altas concentrações de testosterona livre, percorrendo o organismo. Estas altas concentrações é um dos fatores que contribui para os sintomas específicos da síndrome dos ovários policísticos como infertilidade e androgenização. Atualmente, como muitos médicos passaram a crer na relação existente entre o funcionamento da tireóide e a ocorrência da síndrome, a checagem e regulagem do funcionamento hormonal da glândula passam a fazer parte do tratamento ovariano. Um endocrinologista pode ajudar a mulher nesta avaliação e ajuste.

Fontes:
http://www.ehow.com/about_5086863_thyroid-polycystic-ovary-syndrome.html
http://pcos.insulitelabs.com/PCOS-and-Thyroid-Disorders.php

PUBLICAÇÃO: Nutrição na Visão da Prática Ortomolecular


Boa qualidade de vida pode e deve ser uma de suas prioridades.
O que comer já faz parte, das pesquisas do mundo científico, dos relatos freqüentes pela mídia, de várias referências bibliográficas e da busca de conhecimentos pelo indivíduo por alimentos que o levem ao equilíbrio físico, orgânico e metabólico.
No persistente propósito de se evitar uma dieta inadequada, este livro apresenta uma seleção de alimentos cuja biodisponibilidade é parte ou todo do tratamento medicamentoso suplementar indicado nas doenças, sinais e sintomas clínicos na Prática Ortomolecular. São os coadjuvantes alimentares, que baseados em evidências promovem uma dieta mais adequada e conseqüente boa saúde física e mental ao longo da vida.
Comer é uma arte trabalhosa e boa qualidade de vida é um somatório, de atitudes e de conhecimentos.

Autor: Maria Inés Governo Faviere
Editora: Icone Editora
Número de Páginas: 780
Preço Médio: R$ 110,00

http://www.americanas.com.br/prod/2837736/BookStore?i=1

Como Tratar a Síndrome do Túnel do Carpo


O túnel do carpo é formado pelos ossos do punho (carpo significa punho) e pela faixa rígida de tecido conjuntivo conhecida como ligamento transverso do carpo. Entre as estruturas que se encontram dentro do túnel estão o nervo mediano e os tendões que flexionam os dedos e o polegar. Qualquer edema ou espessamento de tecido dentro do túnel pode fazer com que o nervo mediano fique comprimido entre o ligamento transverso do carpo e os tendões e outros conteúdos do túnel. O nervo que está sendo comprimido (que controla o polegar, indicador e terceiro dedo) não pode funcionar como deveria, causando os sintomas da síndrome do túnel do carpo.” Existem muitos relatos, inclusive em publicações científicas, que correlacionam a ocorrência da síndrome do túnel do carpo ao hipotireoidismo. Portadores de hipotireoidismo têm tendência ao acúmulo de líquidos entre os tecidos corporais, e com isto, provocar edemas ou inchaços como são mais conhecidos. Quando acontece este edema nos tecidos que envolvem o punho, surge a síndrome do túnel do carpo. É um processo geralmente doloroso, onde a dor não se restringe apenas ao punho, podendo estender-se até o ombro, ou chegar ao tórax. “O tratamento visa primeiramente aliviar a pressão no nervo mediano. Se a causa for o edema dos tecidos moles, elevar a mão pode eliminar os sintomas. Colocar o antebraço em uma tala à noite, mantendo a mão virada para cima e o punho estendido, também pode ajudar. Se uma inflamação dentro do punho for diagnosticada, pode-se injetar cortisona no interior do túnel do carpo. Os medicamentos antinflamatórios aliviam parte da pressão. Outras causas ou fatores agravantes associados ao distúrbio são tratados de forma apropriada. Se as formas conservadoras de tratamento se mostrarem ineficazes, poderá ser necessária uma cirurgia para liberar o ligamento transverso do carpo de modo a aliviar a pressão sobre o nervo e impedir que ocorra dano permanente. Geralmente a força muscular retorna gradualmente após esse tipo de cirurgia, mas quando a cirurgia é protelada por muito tempo e os músculos se encontram gravemente deteriorados, normalmente não se consegue um retorno completo da força”.

http://saude.hsw.uol.com.br/como-tratar-a-sindrome-do-tunel-do-carpo.htm

domingo, 20 de setembro de 2009

RELATO DE CASO: Metástase de Câncer Colo-Retal Para Carcinoma Primário de Tireóide.


Metástases de cânceres para a tireóide são raros devido à localização desfavorável do microambiente tireóideo ao alcance e instalação das células malignas. Entretanto, ocasionalmente casos destas ocorrências têm sido relatados, especialmente quando há ruptura do tecido que compõe a arquitetura normal da glândula. Os Dr. Cherk e col. pesquisadores australianos do Departamento de Medicina Nuclear do Alfred Hospital
da cidade de Melburne, apresentaram no World Journal of Oncology Cirurgy , caso de uma paciente com histórico de adenocarcinoma retal ressecado cirurgicamente, com elevados níveis de CEA sérico e PET-Scan positivo para nódulo de tireóide. Posteriormente submetido à cirurgia, a análise anatomo-patológica confirmou tratar-se, o nódulo, de foco metástico do adenocarcinoma retal, classificado como carcinoma papilífero pouco diferenciado. O subseqüente tratamento consistiu em tireóidectomia subtotal direita, ressecção de oligometátases colo-retais no pulmão e quimioterapia.

http://wjso.com/content/6/1/122

Recomendações Para Quem Vai Fazer Tireoidectomia


O site da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, disponibiliza em sua página de perguntas e respostas algumas recomendações, orientações e esclarecimentos aos pacientes que serão submetidos à tireoidectomia. Algumas destas informações da autoria do Dr. Renato de Castro Capuzzo estão transcritas a seguir:
Introdução
A cirurgia para a retirada de toda a glândula tireóide ou parte dela, é denominada tireoidectomia. O tipo de cirurgia, ou seja, tireoidectomia total ou parcial irá depender de diversos fatores que o médico irá discutir com seu paciente. De uma forma geral, a cirurgia de tireóide evolui bem, com raras complicações, mas alguns detalhes devem ser esclarecidos aos pacientes.
Pré operatório
Riscos - Toda cirurgia envolve risco de complicações. Apesar da cirurgia de tireóide ter índice um muito baixo de complicações, aqui serão relatadas as mais importantes que o paciente deverá saber:
Alterações da Voz
Um a cada 10 pacientes que são operados da glândula tireóide apresentam alguma alteração temporária na voz, enquanto que 1 em cada 250 pode evoluir com alterações definitivas.Isto ocorre devido a proximidade da glândula com os nervos responsáveis pelos movimentos das cordas vocais.
Estas mudanças na voz podem ser rouquidão, dificuldade em alcançar notas agudas ou cansaço ao falar que normalmente regridem em algumas semanas, mas que podem perdurar por vários meses. A recuperação vocal é melhorada com fonoterapia através da orientação de uma fonoaudióloga.
Hematoma
É uma complicação temida pelos cirurgiões, pois pode por em risco a vida do paciente. Apesar da grande preocupação do médico para que não haja sangramento no pós-operatório, pode ocorrer um acúmulo de sangue no local operado(hematoma), podendo levar a dor e dificuldade de respirar. Esta é uma condição que tem de ser avaliada imediatamente pelo cirurgião, que pode decidir reoperar em caráter de urgência.
Hipocalcemia
Junto a glândula tireóide, existem as glândulas paratireóides, que em geral são em numero de 4. Elas são responsáveis pela produção de um hormônio (PTH) que regula o nível de cálcio no sangue. Após uma tireoidectomia, pode haver uma diminuição temporária ou definitiva da função destas glândulas levando a queda dos níveis de cálcio no sangue (hipocalcemia). Felizmente, é muito raro ocorrer uma deficiência definitiva na função que é chamada de hipoparatireoidismo definitivo e quase sempre estão associados com a tireoidectomia total. O paciente pode apresentar como sintomas formigamentos nas mãos, nos pés, ao redor dos lábios e nas orelhas que podem evoluir para câimbras. O tratamento consiste em receber grandes doses de cálcio e vitamina D. Raramente estes sintomas ocorrem em tireoidectomias parciais.
Cicatriz
Todo corte sobre a pele produz cicatriz. Contudo, dificilmente as cicatrizes de tireoidectomia produzem cicatrizes com mau resultado estético, pelo contrário, são normalmente discretas. O tamanho da incisão cirúrgica varia de 3 a 15 cm, dependendo do tamanho da tireóide, aspectos anatômicos do paciente, tipo de cirurgia e da experiência do cirurgião em realizar incisões pequenas. As cicatrizes hipertróficas, popularmente chamadas de quelóides, são cicatrizes mais grossas, endurecidas e avermelhadas. Fatores como predisposição racial (japoneses), localização no corpo (tórax), complicações na ferida cirúrgica (infecções) e aspectos técnicos cirúrgicos estão implicados neste tipo de complicação. A exposição solar deve ser evitada diretamente sobre a cicatriz por um período de até 4 meses após a cirurgia. Isto pode ser conseguido com o uso de protetores solares (Mínimo FPS 30) e visam um melhor resultado estético da cicatriz.
O que levar para o Hospital:
Artigos de higiene pessoal
Exames pré-operatórios vistos no consultório incluindo:
Ultrassom da tireóide
Laudo citológico da punção aspirativa por agulha fina (PAAF)
Avaliação cardiológica
Raio X de tórax
Exames de sangue

*Não tomar AAS (Ácido Acetil Salicílico)
Evitar tomar qualquer medicação que contenha ácido acetil salicílico por 10 dias antes da cirurgia. Remédios como AAS, Aspirina, Buferin ou Melhoral, por exemplo, não devem ser tomados. O uso destes remédios aumenta muito o risco de sangramento durante a cirurgia e no pós operatório.

Jejum
Na cirurgia de tireóide é necessário um jejum de pelo menos 8 horas.

Cirurgia
A anestesia geral é a utilizada pela grande maioria dos médicos. Poucos serviços utilizam a anestesia local e não foi demonstrado nenhum benefício em relação a anestesia geral, que é mais segura e confortável para o paciente.
É claro que diversos fatores como tipo de cirurgia, complicações clínicas do paciente e evolução pós-operatória influenciam no tempo de internação. Se não houver nenhum problema, a média de internação é de 1 dia, ou seja, o paciente recebe alta no dia seguinte a cirurgia.
Dreno
O local que foi operado produz uma secreção sanguinolenta que é drenada por um mecanismo de aspiração à vácuo, o dreno. Este dreno normalmente está localizado abaixo da incisão cirúrgica e permanece até o momento que o paciente receber alta. Quando o dreno é retirado, é normal que fique saindo um pouco de secreção sanguinolenta pelo orifício do dreno, que vai diminuindo progressivamente até o orifício fechar sozinho, o que dura por volta de 2 dias. Enquanto isso um curativo com gaze e micropore deve ocluir o local, e deve ser trocado quando fica sujo de sangue, no mínimo 1 vez ao dia. A partir do momento que não há mais saída de secreção, o local pode ficar descoberto.
Curativo
A incisão de tireoidectomia fica coberta por um curativo de micropore. Este curativo é formado por vários pedaços dispostos em paralelo e tem uma tripla função:
proteger a incisão de bactérias e sujeiras
servir como pontos falsos auxiliando no resultado estético da cicatriz
proteger do sol, que é um dos grandes inimigos de uma boa cicatrização.
O paciente sai do hospital com este curativo, que só sera trocado no retorno de cirurgia, em consultório, após uma semana.
Durante este período, quando o paciente for tomar banho, pode molhar o curativo, devendo secar com uma toalha ou secador de cabelo após o banho.

Pós operatório
Náuseas e vômitos
Alguns pacientes que passam por uma anestesia geral, podem sentir náuseas ou vômitos depois da cirurgia. Normalmente estes sintomas ocorrem no dia da cirurgia e tendem a mehorar bastante no dia seguinte, após uma noite de sono. Medicações para náuseas e vômitos, ou anti-heméticos, são prescritos de rotina para que o paciente não sinta estes desagradáveis sintomas.
Dor
A tireoidectomia é uma cirurgia que apresenta um pós-operatório pouco doloroso, porém é comum sentir uma sensação de garganta inflamada por até uma semana após a cirurgia. A cada dia que passa espera-se uma melhora gradual.
Tosse
Os pacientes freqüentemente apresentam tosse no período pós-operatório devido a manipulação da traquéia e por inflamação das cordas vocais pela intubação durante a anestesia geral. Este sintoma tende a regredir espontaneamente e medidas como inalação e xaropes podem aliviar os sintomas.
Retorno ao consultório
O retorno ao consultório para reavaliação pós-operatória ocorre de 7 a 10 dias, quando os pontos normalmente são retirados.
Alimentação
Não há restrições alimentares específicas para a cirurgia de tireóide. O paciente pode sentir um pouco de dor ao engolir no dia da operação, recomendando-se uma dieta leve. No dia seguinte , este incômodo é bem menor e normalmente está liberada uma dieta geral, respeitando-se as restrições de antes da cirurgia, como dieta para diabéticos e hipertensos.
Restrições
A principal restrição no pós operatório é quanto ao esforço físico. Deve-se evitar atividades como carregar peso, ginástica, correr ou atividades domésticas onde haja utilização de força. Este cuidado visa diminuir o aparecimento de inchaço e possível sangramento no leito cirúrgico. Isto não quer dizer que haja necessidade de repouso no leito. É permitir andar, subir escadas, desde que com moderação.
O paciente pode movimentar o pescoço já nos primeiros dias depois da cirurgia, mas deve evitar traumas na região.
Medicações
Antiinflamatórios: São normalmente prescritos por 3 a 7 dias no pós-operatório. Evitam que o paciente sinta dor. Podem causar incômodos como queimação no estômago.
Analgésicos: Apesar da cirurgia evoluir com pouca dor, estes medicamentos complementam o controle da dor que os antiinflamatórios propiciam.
Cálcio: Seu médico orientará o uso de cálcio, principalmente após cirurgia de tireoidectomia total. Ele é prescrito para evitar ou tratar os sintomas desagradáveis da hipocalcemia, como formigamentos e câimbras. São utilizados quase sempre temporariamente, e serão retirados conforme a função das glândulas paratireóides se restabelecerem.
Reposição Hormonal: Não há pressa para se iniciar a reposição de hormônios tireoidianos pois o nível de levotiroxina demora a cair da circulação sanguínea. Estes hormônios poderão ser administrados imediatamente ou alguns dias depois da cirurgia.

http://www.sbccp.org.br

Microelemento, Macroimportância Metabólica: Selênio e Tireóide


Dos elementos químicos conhecidos, 59 já foram determinados como constituintes do corpo humano, em maiores ou menores proporções. Os encontrados em maior quantidade como, por exemplo, Oxigênio (O), Carbono (C) e Hidrogênio(H), são denominados macronutrientes. Aqueles expressos em pequenas concentrações, tais como Ferro (Fe), Iodo (I) e Zinco (Zn), chamam-se micronutrientes. Todos, no entanto desempenham papel de relevância e essencialidade dentro da fisiologia humana. O Selênio (Se) participa de importante processo metabólico na conversão do hormônio tiroxina (T4) em sua forma mais ativa a triiodotironina (T3), ambos secretados pela glândula tireóide. “Para bem atender as necessidades do organismo T4 deve perder um I de sua molécula para se converter em T3. Este trabalho catalítico é feito pela selenoenzima designada de iodotironina deiodinase”. O organismo humano não sintetiza o Se. As melhores fontes alimentares vêm dos frutos do mar, carnes e arroz integral. “Uma só Castanha do Brasil (antes chamada castanha do Pará), de solo brasileiro rico em selênio, pode conter até 100 mcg de Se. Uma forma farmacêutica de suplemento que é melhor absorvida do que os selenatos (sais) é a selenometionina. Outra forma de suprimento natural de Se é a levedura enriquecida neste elemento estratégico”.

Para conhecer o papel de outros micronutrientes acesse:

http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_n.php?id=7530&op=Saude&PHPSESSI
D=f51bb8

PUBLICAÇÃO: Texto e Atlas de Ultra Sonografia e Cintilografia da Tireóide


Autor: Walter Wiedemann
Editora: REVINTER
2 º Edição - 2000 226 pág.
Preço Médio: R$ 165,00

Mais informações:

http://compare.buscape.com.br/ultra-sonografia-e-cintilografia-da-tireoide-texto-e-atlas-wiedemann-8573094214.html

O Funcionamento da Tireóide e a Depressão


O estado depressivo é constantemente relacionado pelas pessoas com distúrbios na tireóide. Quem sofre de hipotireoidismo frequentemente relata sentimento de tristeza e prostração. Ao contrário, no hipertireoidismo, são destacados episódios de ansiedade excitabilidade constantes. De acordo com o Dr. Geraldo Medeiros em sua coluna Homo Obesus, da revista virtual Veja Online: “Os hormônios da tireóide, tiroxina (T4) e tri-iodo-tironina (T3), são essenciais para o funcionamento do sistema nervoso central. O cérebro transforma o hormônio tiroxina em T3 por meio de uma atividade enzimática peculiar à célula nervosa. O hormônio T3 liga-se à célula nervosa por um receptor especial e induz vários efeitos metabólicos dentro da célula nervosa”. Do raciocínio inverso, vieram as suposições e posteriores conclusões de que a deficiência da triodotironina estaria relacionada à ocorrência da depressão. O que se sabe, atualmente é que a relação entre hipotireoidismo e depressão parece atender ao “princípio tostines”, onde: o hipotireoidismo agrava os estados depressivos e o estado de baixa função da glândula pode dificultar o tratamento do depressivo com os fármacos serotoninérgicos (antidepressivos) usuais. O Dr. Geraldo destaca ainda que devido a este processo “ é consensual a solicitação da dosagem do nível de hormônios tireoideos (T4, T3, T4 livre) e de TSH (hormônio da hipófise que estimula a tireoide) no conjunto de exames que avaliam o paciente com depressão”. Ainda é discutida e controversa a utilização da terapia repositiva da tireóide em pacientes que apresentam hipotireoidismo subclínico, isto é, “pacientes que possuem níveis de tiroxina livre (T4 livre) normais, mas TSH elevado. Tal prática, contudo, ainda não é aceita por alguns endocrinologistas, embora tenha o sentido terapêutico de abreviar o retorno do paciente depressivo a suas atividades habituais com o alívio dos sintomas melancólicos.”

http://veja.abril.com.br/blog/nutricao-homo-obesus/hormonios/depressao-e-tireoide/

Chegou a Levotiroxina Genérica!


São diversas as marcas de levotiroxina sódica encontradas no mercado atualmente. Este medicamento é utilizado na reposição hormonal da tireóide em casos de hipotireoidismo das mais diferentes etiologias. Recentemente o laboratório Merck Serono, com exclusividade, disponibilizou para comercialização a primeira levotiroxina sódica genérica, encontrada nas dosagens de 25, 50, 75, 100, 125, 150, 175 e 200 mcg, em caixas com 30 comprimidos. Esta nova opção pode representar uma economia de preço de aproximadamente 40% comparada ao medicamento de referência. Segundo o laboratório, o registro no MS (Ministério da Saúde) é: 10089.0355 . Outras informações podem ser obtidas no SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) da Merck Serono pelo fone: 0800 727 7293 ou no site www.merckgenericos.com.br.
Mas, uma ressalva deve ser feita. Como cada organismo reage diferentemente diante de uma mesma medicação e dosagem, não se deve fazer uma “troca” do medicamento atual pelo genérico sem indicação expressa do médico acompanhante. A automedicação pode agravar o estado de saúde do paciente, podendo inclusive levar ao óbito.

Manejo de Nódulo Único de Tireóide


O site PubliMed,um serviço Norte Americano da Biblioteca Nacional de Medicina e do Instituto Nacional de Saúde, que divulga notas sobre artigos médicos publicados, principalmente pelo jornal MEDLINE, divulgou resumo do trabalho dos Drs. Yeung & Serpell (2008 Fev;13(2):105-12), do Alfred Hospital da Universidade de Monash , Unidade de Cirurgia Endócrina, de Melbourne, Austrália. O texto encontra-se transcrito a seguir:
“Nódulos tireóideos são comuns, com mais de 8% da população adulta tendo nódulos palpáveis. Com o uso da ultrassonografia, provavelmente são detectados 10 vezes mais nódulos. O número de nódulos que estão sendo detectados aumentou graças à inclusão maior de imagens para investigar condições não relacionadas à tireóide. O primeiro passo na investigação de um nódulo de tireóide é excluir a possibilidade de malignidade, a qual ocorre em cerca de 5% deles. Tem início com a história clínica, incluindo previa exposição à radiação e qualquer história de câncer de tireóide na família ou outras doenças endócrinas. O exame clínico do pescoço deverá focar-se no nódulo e na glândula em si, mas também na presença de qualquer linfoadenopatia cervical. A estimativa bioquímica da tireóide precisa ser seguida da ultrassonografia, a qual pode demonstrar características que são associadas com uma maior probabilidade do nódulo ser maligno. Biópsia por Aspiração de Agulha Fina (PAAF) é crucial na investigação do nódulo tireóideo. Ela fornece informações citológicas altamente acuradas sobre o nódulo, para o qual pode ser formulado um plano de tratamento definitivo. O desafio permanece no manejo dos nódulos que caem na categoria de “indeterminados”. Estes podem estar sujeitos a maiores intervenções cirúrgicas que são requeridas, porque o exame histológico é a única forma pela qual a malignidade pode ser excluída. Cirurgia seguida de ablação por iodo radioativo é o principal procedimento para o tratamento para os cânceres diferenciados de tireóide, e a maioria dos pacientes podem esperar altos níveis de cura.”

O texto original pode ser encontrado em:

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18305054?ordinalpos=8&itool=EntrezSystem2.PEntrez.Pubmed.Pubmed_ResultsPanel.Pubmed_DefaultReportPanel.Pubmed_RVDocSum

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Uso Abusivo de Anabolizantes Prejudica o Funcionamento da Tireóide.

Os hormônios esteróides são produzidos a partir do colesterol, em sua maioria no córtex das glândulas adrenais e nas gônadas (glândulas sexuais: ovários, testículos). Os esteróides androgênicos anabólicos (EEA) fazem parte dos hormônios sexuais masculinos ou simplesmente conhecidos como anabolizantes, dentre os quais a testosterona e seus derivados se destacam. Têm como função a criação e manutenção das características sexuais masculinas e do nível anabólico das células corporais. O anabolismo é o processo fisiológico capaz de gerar células maiores a partir de células menores. Os EEA também são fabricados sinteticamente e desde a sua descoberta vem sendo utilizados para fins medicinais e estéticos. São aplicados como recursos para reconstituição em casos de doenças debilitantes. Está associado ao aumento do desempenho atlético profissional visto que, aumenta a potência e a massa muscular. De acordo com Fortunato e col. cientistas do Laboratório de Fisiologia Endócrina, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, UFRJ, “seu uso em doses suprafisiológicas tem sido encontrado não só em atletas de competição, mas também em atletas recreacionais e por mulheres para fins estéticos.” Com relação a interação entre EEA e tireóide, os pesquisadores concluíram que: “os EEA em doses suprafisiológicas, possuem efeitos sobre a função tireóidea. Dentre esses efeitos, o mais pronunciado em seres humanos é a diminuição da Tireoglobulina (TGB). Como essa proteína é uma das responsáveis pela manutenção das concentrações séricas de T4 e T3 para o aproveitamento celular e conseqüente resposta biológica, com sua diminuição ocorre redução da concentração sérica total desses hormônios e conseqüente resposta biológica, com sua diminuição ocorre diminuição da concentração sérica total desses hormônios.”

http://www.scielo.br/pdf/abem/v51n9/01.pdf