segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mulheres grávidas recebem tratamento de iodo

Na nova Zelândia, O Ministério da Saúde está recomendando mulheres grávidas a fazerem suplementação de iodo na sua dieta. Os movimentos de conscientização da saúde preveem a abstinência do sal de mesa iodado, e com isto, a redução na ingestão deste elemento.
A diretora clínica do Distrito Sanitário da cidade de Auckland, da Junta Materno-Fetal, Dra. Emma Parry explica que mulheres grávidas necessitam de maiores quantidades de iodo que o normal.
O Ministério diz que o Iodo ajuda a produzir hormônios da tireoide que mantêm o metabolismo do corpo e auxilia no crescimento e desenvolvimento das crianças. É também essencial para o desenvolvimento do cérebro. Embora, seja pouco provável que a falta média de iodo na dieta resulte em danos ao cérebro, é importante que o nutriente seja absorvido pela mãe para se evitar a hipofunção da tireoide do feto, e com isto possa provocar uma doença chamada cretinismo neonatal que diminui o Quociente de Inteligência (QI) e a capacidade cognitiva do afetado.
A Nova Zelândia Food Safety Authority recomenda que os adultos consumam 150 mcg de iodo por dia, enquanto para as mulheres grávidas, esse valor é elevado para 220mcg.
O iodo é encontrado no leite, peixe e ovos, bem como no sal iodado.
Em 2009, o Ministério da Saúde neozelandês, entendendo que era difícil para a população obter a quantidade necessária de iodo destes alimentos, implantou a adição do sal iodado na fabricação do pão.

A foto acima é Sally Jarvis, que está entre as mulheres grávidas as quais estão sendo prescritos suplementos de iodo para corrigir uma deficiência dietética.