quarta-feira, 1 de julho de 2009

O Porquê da Escolha das Dosagens de TSH e T4 Livre Como Rastreadores de Doenças Tireoideanas.


Nos últimos anos, as técnicas de análise para detecção das disfunções da tireóide têm avançado, no sentido de maior praticidade e acurácia. De acordo com Labred (2006), são três as principais razões para a preferência dos resultados dos testes sanguíneos de TSH e T4, como parâmetros para diagnóstico e acompanhamento das doenças tireoideanas: a) O T4 livre tem uma variação inter-individual muito estreita e guarda uma relação logarítmica-linear com o TSH, fazendo com que pequenas alterações de T4 livre causem profundas modificações de TSH; b) As variáveis pré-analíticas são insignificantes para os 2 analitos, ao contrário do que ocorre com o T4 e T3 totais; c) Avanços tecnológicos nos últimos anos permitiram aumentar a qualidade técnica dos ensaios sensíveis de TSH e T4 livre e diminuir seus custos. Ou seja, as variáveis fisiológicas individuais, as interações medicamentosas e/ou com alimentos, por exemplo, interferem menos na exatidão dos resultados do que nos demais testes. Porém, deve-se sempre atentar para fatores causadores de possíveis alterações. Por exemplo, pacientes com hipotireoidismo central ocasionado por disfunção hipofisária ou hipotalâmica, apresentam elevações extra tireóideas nos níveis séricos do TSH . Outras possibilidades de interferência são os anticorpos heterófilos e a contaminação da amostra por heparina; o primeiro levando a valores falsamente elevados e o segundo a valores falsamente baixos. Menos comum é o TSH suprimido por atividade tireotrófica causada por valores elevados de hCG durante o primeiro trimestre da gravidez.

Mais informações:

http://www.exame-aracatuba.com.br/funcaotireoidiana.htm
http://www.labrede.com.br/portal/modules/xoopsfaq/index.php?cat_id=7

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