terça-feira, 21 de abril de 2009

Ultrassonografia: Uma Ferramenta no Diagnóstico de Tireóideopatias


O exame de ultrassonografia é uma importante ferramenta no diagnóstico das doenças da tireóide. Com o avanço tecnológico nesta área, nódulos podem ser evidenciados em até 80% dos pacientes submetidos a este exame. Mas, para que seja uma ferramenta de real utilidade, são necessárias técnica e perícia do profissional operador. Com o objetivo de apontar diretrizes para maior precisão e utilidade das ultrassonografias de tireóide a Dra. Maria Cristina Chammas Diretora do Serviço de Ultra-Sonografia do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdadede Medicina da Universidade de São Paulo (InRad/HC-FMUSP) descreve os aspectos cruciais a serem observados e descritos pelos ultrassonografistas da tireóide: "Recomenda-se, que todo nódulo seja descrito quanto à sua ecotextura/ecogenicidade: hipoecogênica, hiperecogênica, isoecogênica, mista (neste item, identificar se o nódulo é sólido-cístico (cujas partes são iguais), misto com predomínio do componente sólido ou com predomínio do componente cístico). Ainda, informar a presença ou a ausência de microcalcificações, descrever a presença de halo (e também sua espessura). Os contornos devem ser relatados quanto a sua regularidade (regulares/irregulares) e definição (bem definidos, parcialmente definidos ou mal definidos). As medidas dos eixos devem incluir o halo, quando existente, sendo aceita a medida do maior eixo obtido na varredura ultra-sonográfica. Além desses predicativos, é importante referir a localização precisa do nódulo, para os controles ultra-sonográficos futuros".




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