Os hormônios tireoideanos estão intimamente relacionados ao gasto energético orgânico, e consequentemente, ao acúmulo de gorduras e açúcares no sangue. Quando a tireóide encontra-se hipoativa, secreta quantidades insuficientes de T3e T4. Além do retardo metabólico, há uma redução nos receptores de LDL (colesterol ruim) e uma diminuição na atividade da enzima lipase lipoprotéica, que atua no processamento dos triglicérides transformando-os em unidades menores, fazendo com que haja acúmulo de suas quantidades na corrente sanguínea. O endocrinologista Frederico Guimarães Marchisotti, da DASA / Diagnósticos da América S.A., afirma que pessoas magras também podem ter alterações no perfil lipídico: “o colesterol alto, causado por fatores genéticos, é decorrência de uma mutação no receptor de LDL. Este receptor não funciona direito e acaba prejudicando o transporte das moléculas de gordura até o fígado, onde elas são processadas”. No entanto, de acordo com Dennys Cunha Duarte, cardiologista da Clínica Cardiocare Promesp justificar as taxas elevadas pelas características familiares, é uma exceção: “independente do peso, a vida sedentária e a falta de hábitos alimentares saudáveis são os principais causadores do descontrole do colesterol”, diz ele. Assim, elevações nas concentrações lipídicas do sangue podem ocorrer também por herança genética, além de fatores hormonais e comportamentais.
http://yahoo.minhavida.com.br/materias/alimentacao/Colesterol+genetico+pega+pessoas+magras
Nenhum comentário:
Postar um comentário