sexta-feira, 31 de julho de 2009

Impacto da Iodoterapia I-131 Sobre Familiares, Residências e Rejeitos Radioativos

Cientistas da FMUSP em São Paulo, e do CNEN, do Rio de Janeiro, consideram que “os pacientes tratados com iodo-131 podem expor indivíduos que permaneçam no seu campo de radiação ou que sofram incorporação de atividades do radioisótopo excretadas por eles”.Com o objetivo de “determinar exposições decorrentes da radioiodoterapia ambulatorial do carcinoma diferenciado da tireóide (CDT) sobre os familiares dos pacientes e o meio ambiente”, submetidos à administração de 100 a 150 mCi de (131-I), a emissão radioativa, foi monitorada por 7 dias consecutivos, através da utilização de dosímetros termoluminescentes, implantados nos seus conviventes e nas residências. O impacto destas emissões foi avaliado, comparando-se os valores encontrados com 5,0 mSv que é considerado aceitável para familiares que auxiliam no cotidiano dos pacientes. As recomendações observadas para evitar a contaminação, foram as mesmas feitas rotineiramente aos pacientes desta terapia. Solicitou-se também, que nenhum dos agentes participantes da pesquisa alterasse sua rotina diária. Além do que, não foi restrito o acesso do doente a nenhum compartimento da residência. Como conclusão, os pesquisadores afirmaram que “não foi constatado impacto radiológico ao meio ambiente ou aos familiares de pacientes tratados ambulatorialmente e acompanhados por profissionais qualifcados”. Os autores consideraram ainda que “a possível normatização do tratamento em regime ambulatorial pelos órgãos competentes poderia tornar a radioiodoterapia acessível a maior número de pacientes, reduzindo custos tangíveis e intangíveis e podendo inserir fatores positivos para o prognóstico e a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares”.

http://www.scielo.br/pdf/abem/v53n3/v53n3a04.pdf

Fogos de Artifício Podem Causar Danos Ambientais e Riscos à Saúde da Tireóide

De acordo com o site naturalnews.com os fogos de artifício contêm um ingrediente ligado aos problemas tireoideanos: o percolato de potássio. Segundo o informe, este composto contamina o suprimento de água e se infiltra na cadeia alimentar.Outros compostos encontrados em alguns fogos seriam, por exemplo: cádmio, bário, rubídio, estrôncio, aluminio, dioxinas, sendo a maioria tóxica, alguns radioativos e conhecidos cancerígenos. Tais toxinas, ao serem liberadas após a queima dos fogos, se depositariam nos solos e/ou nas águas, onde continuariam a contaminar o meio-ambiente por muito tempo. O relato afirma que a ligação entre os fogos e o câncer de tireóide não fica bem estabelecida, devido ao longo tempo de permanência destes compostos dificultarem a fonte original de contaminação. A pólvora, principal constituinte dos fogos é feita de enxofre, carvão vegetal e nitrato de potássio. Este último, sendo instável, é frequentemente substituído pelo percolato, que desempenha o mesmo papel, com ação química similar, porém com mais um átomo de cloro no seu núcleo. O percolato de potássio limita a habilidade da glândula tireóide humana em absorver os íons iodetos necessários à formação dos hormônios por ela secretados, diz o site. Baixas doses de percolato não causam danos e os fogos são “projetados” para incinerarem-se no ar antes de atingirem os solos. Entretanto, no Estado de Oklahoma, EUA, 14 horas após um espetáculo pirotécnico, foi encontrada uma concentração de percolato mil (1.000) vezes superior aos níveis normais, provando que, nem todo produto químico dos fogos é queimado no ar.

http://www.naturalnews.com/026561_fireworks_thyroid_perchlorate.html

Suplementos de L-Carnitina Podem Prejudicar Pessoas com Tireóide Hipofuncionante

A L-Carnitina é constituinte de diversas fórmulas emagrecedoras e também de suplementos energéticos para prática de exercícios físicos. De acordo com o Dr. van Heerden, do site health24.com (julho, 2009), a L-Carnitina é uma amina produzida em pequenas quantidades pelos rins e pelo fígado humanos, e estocada em sua maioria nos tecidos musculares. Sua principal função é atuar no metabolismo dos ácidos graxos, transportando suas cadeias longas às mitocôndrias celulares por beta-oxidação auxiliando também no metabolismo da coenzima A. Por estas ações, a carnitina “turbina” a capacidade de exercícios físicos, aumentando exponencialmente a perda de peso. Contudo, cita o médico, na literatura, as referências indicam que nem todas as propriedades atribuídas a L-Carnitina são substanciadas, e no artigo, ele expõe algumas delas. Quanto à tireóide, o autor explica que, a substância atua bloqueando a recepção celular dos hormônios T3 e T4, e que por isto é usada no contra-ataque ao hipertireoidismo. Pessoas com a tireóide sub-ativa (hipotireoidea) ou que por algum motivo foram tireóidectomizadas, que fazem reposição com levotiroxina, terão seus tratamentos prejudicados e, ao invés de perda de peso, poderá inclusive, haver ganhos, tendo em vista a menor ativação dos processos metabólicos propiciados pelos hormônios da tireóide. O médico alerta ainda que atletas que fazem uso de suplementos com a L-Carnitina devem ter sempre sua tireóide checada para acompanhar qualquer alteração em seu funcionamento, e que hipotireoídeos devem consultar rótulos e embalagens de produtos que a contenha, e evitá-los.

http://www.health24.com/dietnfood/Weight_Centre/15-51-2974-2977,51642.asp

PUBLICAÇÃO: Ansiedade sob Controle


É possível deixarmos de ser ansiosos? Não, definitivamente não, pois precisamos do mecanismo da ansiedade para sobreviver. Assim, você deve estar se perguntando: como uma pessoa faz para ser menos ansiosa, para se livrar dos tormentos da ansiedade negativa? Ansiedade significa não estar no aqui-e-agora. Logo, se o que mais fazemos dentro de nossa cabeça é pensar numa série de coisas ao mesmo tempo, é certo que quase nunca estamos centrados no momento presente, gerando uma ansiedade negativa e a maioria dos sintomas psicossomáticos causados por ela. Precisamos entender que tudo o que pensamos passa para o nosso corpo. O seu cérebro não sabe se o que você está pensando é passado, presente ou futuro, realidade ou fantasia. O fato é que se você estiver pensando em algo com muita intensidade, começará a imaginar cenas em sua cabeça e essas cenas criarão uma determinada emoção e provavelmente você ficará cada vez mais envolvido nessa emoção, sem perceber o que acontece com o seu corpo.

Autora: Lourdes Possato
Editora: Lumen - 2006
Número de páginas: 176
Custo médio: R$ 25,00

RELATO DE CASO: Tireóide Encontrada no Tórax Superior II

No segundo caso, a paciente apresentava antecedente de lobectomia tireóidea direita por hirperplasia nodular, realizada há 9 anos, fazendo reposição de 100 µg de levotiroxina por dia. Procurou o serviço por apresentar falta de ar e rouquidão há 4 meses, tendo sido diagnosticada e medicada previamente como portadora de faringite, sem obter resultados. Foi realizada radiografia do tórax que mostrou alargamento direito do mediastino superior. A tomografia computadorizada revelou a presença de tumoração de contornos mal definidos, porem sem sinais de infiltração. Exame complementar revelou deslocamento traqueal e da árvore brônquica em decorrência da formação tumoral. Foi realizada a retirada do tumor do mediastino, “sendo o relatório da peça operatória compatível com tireóide intramediastínica com padrão macrofolicular e sem atipia celular.” A doente foi encaminhada ao tratamento ambulatorial endocrinológico. Como conclusão os cientistas afirmam que “ a ectopia de tireóide é rara, e a localização no mediastino anterior é excepcional (apenas 5 casos nos últimos 30 anos). Os autores pretendem chamar a atenção para que se considere a ectopia de tireóide no diagnóstico diferencial, nomeadamente de massas mediastínicas, já que pode haver o risco de se provocar, após a cirurgia, hipotireoidismo, se a glândula ectópica não for funcionante. Salienta-se o fato de o diagnóstico ser essencialmente anatomopatológico e feito, na maioria dos casos, após a cirurgia.”

http://www.jornaldepneumologia.com.br/portugues/artigo_detalhes.asp?id=1349

RELATO DE CASO: Tireóide Encontrada no Tórax Superior I


O Jornal Brasileiro de Peneumologia, em sua edição de abril de 2009, traz o relato médico de dois casos do aparecimento de “tireóide ectópica no mediastino superior”. Nele, os autores descrevem a rara ocorrência de mutação embriológica da tireóide dentro da cavidade torácica superior. A este tipo de aberração, onde o órgão se desenvolve de forma ou em local diferente daquele organicamente comum, dá-se o nome de disginesia.
O artigo destaca a raridade desta ocorrência citando que nos últimos 30 anos, foram descritos no máximo, sete destes acontecimentos, incluindo-se os ali apresentados. Em ambos os relatos, os pacientes eram do sexo feminino, maiores de 50 anos, e procuraram o serviço se saúde por motivos diferentes. No primeiro caso, a paciente não tinha histórico de males da tireóide ou a ela relacionados. Apresentava entre outros sintomas, dificuldade respiratória, o que levou os médicos a realizarem exames de imagem para avaliação do quadro. Na ressonância magnética do tórax detectou-se massa volumosa no mediastino anterior, com 12 cm de diâmetro. Foi então realizada a cirurgia de extirpação da massa, que ao exame microscópico correspondeu a tecido tireoidiano ectópico. A peça pesava 400g apresentando uma hiperplasia nodular de tireóide. “As dosagens de TSH e dos hormônios tireoidianos livres foram normais, e a ecografia da tireoide revelou uma glândula de dimensões aumentadas, heterogênea, com vários nódulos sólidos hipoecogênicos, sem adenopatias cervicais. A doente foi submetida, ainda, a uma cintilografia marcada com tecnécio (Tc99m) para verificar se existiam outras glândulas ectópicas e para o estudo funcional e morfológico da tireóide, que mostrou possuir integridade funcional. Foi medicada com levotiroxina numa tentativa de reduzir o bócio mergulhante, e foi posteriormente submetida à tireoidectomia total. Atualmente está medicada com 100 µg de levotiroxina por dia e encontra-se assintomática.”

http://www.jornaldepneumologia.com.br/portugues/artigo_detalhes.asp?id=1349

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Tireoglobulina na Lavagem de Agulha de PAAF Importante no Seguimento de Pacientes Tratados Para Câncer Papilífero de Tireóide.

O acompanhamento de pacientes tratados para carcinoma, tem por objetivo, detectar precocemente a ocorrência de metástases e recidivas da doença. Nos casos de carcinoma papilífero de tireóide, o seguimento inclui palpação da região cervical, ultra-sonografia cervical (USC), pesquisa de corpo inteiro com 131I (PCI) e dosagens de tiroglobulina sérica (sTg) durante terapia com Levo-tiroxina (L-T4) e pós-estímulo com TSH (recombinante ou em hipotiroidismo). Nestes pacientes, tornou-se freqüente o encontro de pequenos linfonodos (LNs) cervicais. Apesar da acurácia dos exames de imagem, os estudos citológicos procedidos a partir da dosagem de tireoglobulina medida no líquido de lavagem da agulha com a qual se efetuou a PAAF (Tg-PAAF), vem assumindo nos últimos anos um importante papel no esclarecimento das suspeitas neoplásicas cervicais . Biscolla e col. (2007), pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo e do Laboratório Fleury, procederam a estudo, com o objetivo de comprovar a acurácia da combinação entre os exames de imagem e os achados citológicos em Tg-PAAF no diagnóstico de linfonodos cervicais suspeitos. Eles estudaram casos de pacientes com nódulos diagnosticados à USC e com dosagens de Tg-PAAF, indicadoras de metástases, chegando à conclusão de que a associação USC, citologia e Tg-PAAF pode ser considerada a abordagem mais sensível e específica na detecção de LNs metastáticos em pacientes com Câncer Papilífero de Tireóide.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302007000300009&tlng=en&lng=en&nrm=isohttp://www.scielo.br/scielo.php?script=
sci_arttext&pid=S0004-

Abortamentos Gestacionais em Mulheres com Distúrbios de Tireóide Clinicamente Tratadas

Os distúrbios funcionais da tireóide são conhecidos como sendo o segundo acometimento endócrino em mulheres grávidas, ficando atrás apenas da diabete melitus. As afecções tireoideanas também são relacionadas a prejuízos na efetivação e manutenção da gravidez. Albetiri e col. (2007), pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) desenvolveram trabalho com o objetivo de avaliar e comparar os riscos de abortamento entre mulheres hipo e hipertireóideas diagnosticadas e sob acompanhamento endocrinológico, utilizando como parâmetro de comparação também, um grupo controle sem problemas na tireóide, testadas por exames específicos. “De acordo com a literatura, o risco de abortamento é maior em presença de hipotireoidismo não tratado e a terapia de reposição hormonal traz um bom resultado no que se refere à perda gestacional .No estudo atual, apesar de as pacientes hipotireóideas terem estado sob tratamento de reposição, a incidência de abortamento foi duas vezes maior que no grupo controle. Esse resultado permite questionar se o tratamento do hipotireoidismo foi de fato eficaz na prevenção de abortamento, ou se foi inadequado naquelas pacientes” dizem os autores. Quanto ao hipertireoidismo, a literatura não apresenta uma posição definida em relação aos abortamentos. Neste ensaio, não houve diferença significativa entre as hipertireóideas e as do controle quanto à taxa de abortamentos”. Eles concluem o artigo, salientando que a alta taxa de abortamentos pode estar relacionada ao tratamento em dosagem insuficiente de tiroxina e que o hipotireoidismo devidamente tratado não é impedimento para a capacidade reprodutiva e de levar uma gravidez a termo, desde que sob a terapêutica adequada.

http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=495343&indexSearch=ID

Companhia Genética Européia Diz que Pode Calcular o Risco Genético de se Contrair Câncer de Tireóide.

Com sede em Reykjavik na Islândia, a companhia, deCODE Genetics (http://www.decode.com/), utiliza-se da química e biologia estruturais no desenvolvimento de drogas baseadas em análises do genoma (DNA-Humano) do consumidor, para prevenção do risco individual de doenças e medicações. O câncer de tireóide foi denominado como sendo um dos tipos de câncer com maior componente de risco genético dentre todos os tipos até hoje conhecidos. Cientistas da deCODE Genetics, identificaram duas variantes genéticas nos cromossomos 9 e 14 associadas ao aumento no risco de contrair os dois tipos de câncer de tireóide de ocorrência mais comuns: papilífero e folicular. Além disso, o maior de risco dos alelos está associado à menor idade por ocasião do diagnóstico. No momento, uma limitação reduz a aplicabilidade desta tecnologia: apenas os pacientes de ascendência européia, podem ser diagnosticados. O site destaca ainda, que além dos riscos genéticos, fatores ambientais e individuais podem contribuir para a efetiva expressão da determinação genética. Por exemplo, exposições excessivas à radiação X, ingestão de iodo, histórico familiar de câncer tireóideo, gênero: mulheres apresentam prevalência de duas a três vezes maior que os homens. Segundo a companhia, conhecer a predisposição ao câncer de tireóide pode ser útil na prevenção de fatores de risco e no monitoramento de possíveis sintomas.

http://www.decodeme.com/thyroid-cancer

Conseqüências de Viver Sem Tireóide


São algumas as diferentes causas que podem levar à retirada total da glândula tireóide. Diagnósticos de câncer, principalmente os tipos mal diferenciados, nódulos suspeitos de malignidade, bócios de tamanhos avantajados que comprimem estruturas fisiológicas importantes ou bócios mergulhantes, que invadem a cavidade torácica, são algumas delas.
Pode-se viver sem a tireóide? Sim. Desde que se faça a reposição sintética dos principais hormônios produzidos por ela: Tiroxina, o T4 e, em alguns casos, Triodotironina o T3. A conseqüência mais comum da tireoidectomia total é o hipotireoidismo. A adesão ao tratamento repositor é calculada pelo médico geralmente, baseando-se nos valores dos testes de T4 e TSH. Porém, os médicos devem considerar que cada paciente tem "sua" dose individual de hormônio da tireóide com a qual se sente bem e que o tratamento com L-Tiroxina deve ser cuidadoso para evitar-se excesso deste hormônio na circulação, que poderá levar ao hipertireoidismo exógeno. A tireóide produz ainda um hormônio denominado Calcitonina que atua na distribuição do cálcio no organismo, e que com a extirpação da glândula, cessará sua secreção. O ato cirúrgico pode levar à lesão de pequenas glândulas paratireóides que regulam o metabolismo do cálcio na circulação e nos ossos pela produção do hormônio PTH. Em boa parte dos pacientes operados existe queda do cálcio no sangue com sintomas de formigamento, contração muscular e perda de cálcio nos ossos fazendo-se, portanto imprescindível à reposição cálcica nestes casos. Pode ocorrer também certa rouquidão por lesão dos nervos das cordas vocais, que será transitória ou permanente de acordo com o nível da lesão sofrida. A vida sem tireóide exige um acompanhamento periódico com endocrinologista e quando necessário ajuste das doses de levotiroxina.

http://www.indatir.org.br/noticias_veja7.htm

Sensação de “Bolo na Garganta” Nem Sempre é de Fundo Unicamente Psicológico


Muitos pacientes de doenças da tireóide, mesmo depois de cirurgiados, reclamam de uma sensação como se lhes houvesse sido aplicado “um bolo na garganta”, que dificulta muitas vezes a deglutição e até mesmo a respiração. Um resumo de investigação sob a óptica psiquiátrica da manifestação desta sensação, foi publicada no psicosite.com.br, e transcrita na íntegra para nosso blog: “A sensação de "bolo na garganta" ou também descrita como se fosse uma lâmpada no esôfago, tem sido amplamente considerada psicogênica, e por muitos médicos desprezada, não considerada como sintoma (tanto no meio brasileiro como estrangeiro). Contudo, alterações físicas têm sido encontradas em pacientes com essas queixas. A sintomatologia psiquiátrica contudo não fica descartada, essa queixa continua sendo um sintoma e deve ser considerado como tal para a avaliação psíquica.
Método - 88 pacientes com queixa de sensação de bolo na garganta, 67 mulheres e 21 homens com idades entre 22 e 71 anos, foram submetidos a uma série de exames de faringe, esôfago e psiquiátricos.
Resultados - Apenas quinze pacientes apresentaram exames esofageanos normais, desses quinze seis apresentavam tonsilites ou faringites crônicas, três tiveram adenoma de tireóide no passado, quatro tiveram espondilite cervical e um tinha ressecamento crônico da mucosa orofaringeana. Os distúrbios mais encontrados nos 73 restantes foram: acalasia, desordens motoras, refluxo gástrico. Perante esses resultados os psiquiatras devem estar mais atentos antes de definirem os sintomas apresentados pelos pacientes como psicogênicos.


http://www.psicosite.com.br/tex/ans/ans005.htm

Tumor Tireóideo de Células de Hurthle

O câncer de tireóide causado por células de Hurtlhe, muitas vezes é classificado como sendo um tipo folicular. Mas a formação de suas células difere das foliculares em alguns aspectos. Ao microscópio, por exemplo, as células Hurtlhe são de maior tamanho e coram o material celular róseo. Tendem a surgir mais tardiamente, cerca de dez anos à frente do que a média de idade dos tumores foliculares de tireóide que gira por volta dos 45 anos. Como nos cânceres foliculares há tanto células benignas quanto malignas formando os tumores. Não é freqüente a propagação para linfonodos, mas pode reocorrer localmente, no pescoço ou metastizar para fígado e ossos. Devido ao fato de pacientes mais jovens apresentarem prognósticos mais promissores do que em mais velhos, a tumores de tireóide similares, e esta forma geralmente se manifestar em pacientes mais idosos, ela é conhecida como uma variante mais agressiva que a folicular. O tratamento dos pacientes Hurthle, não difere muito do aplicado aos demais casos: dependendo do grau de infiltração celular, haverá retirada total ou semi-total da glândula. Porém, as células deste tipo não respondem bem ao radioiodo, por não captarem o iodo tanto quanto as demais células tireóideas. Mas, segundo a literatura, a aplicação radioativa poderá minimizar as conseqüências da doença, bem como, maximizar a qualidade de vida de alguns pacientes. O seguimento do câncer de Hurtlhe deverá ser conduzido a intervalos regulares, ser feito rigorosa e cuidadosamente para prevenir a recorrência, que apresenta certos riscos. Porém, um paciente acompanhado com um bom endocrinologista e um cirurgião experiente, tem grande probabilidade de cura deste câncer.

www.endocrineweb.com/hurthle.html

PUBLICAÇÃO: Como Conviver com a Hipertensão


"Como Conviver com a Hipertensão" explica o que causa a pressão alta e os tratamentos convencionais e alternativos mais usados. O livro aborda diversos métodos preventivos naturais e traz um questionário para o leitor descobrir qual dos programas é o mais indicado para o seu caso. Para alcançar resultados eficientes, apresenta um tratamento completo com: orientação nutricional, plano de exercícios passo a passo, terapias complementares e receitas de pratos saudáveis. Os programas foram criados para ajudar a combater tanto os sintomas gerais quanto as complicações mais específicas.

Autora: Dra. Sarah Brewer
1a. edição, 2009
Editora: Publifolha
Numero de Páginas: 180
Preço Médio: R$ 49,00
Para Adquirir: 0800 140090

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Tratamento do Hipertireoidismo Por Radiodoterapia


A glândula tireóide é a única parte do nosso corpo que coleta e retém o iodo ingerido pela dieta, para a fabricação dos seus hormônios. O Iodo radioativo tem forma química idêntica ao iodo não-radioativo, e por isto, é também atraído pelas células da tireóide que têm grande afinidade por este íon. No entanto, a molécula radioativa tem um excesso de energia no seu núcleo que pode afetar a célula na qual se encontra concentrado. No hipertireoidismo as células da tireóide estão superestimuladas para formação dos hormônios, e, por conseguinte, para absorção do iodo. Como a tireóide não consegue distinguir entre as formas radioativas ou inativas, quando o I131 é oferecido, ela o capta na proporção da formação hormonal, neste caso, acelerada. O radio iodo permanece na glândula tempo suficiente para irradiá-la reduzindo a sua produção, sendo eliminado por excreção na urina em dois ou três dias. Duas situações são contra-indicadas para o tratamento: gravidez e amamentação. Em ambas, poderá haver contaminação radioativa da mãe para o filho. A eficácia do tratamento envolve diferentes variáveis, como estágio da doença, reação individual à radiação, entre outros, podendo, portanto, ser suficiente para debelar o hipertireoidismo por completo, parcialmente ou não surtir o efeito desejado. Há ainda duas opções de tratamento: medicamentos que bloqueiam a tireóide e tireoidectomia, cirurgia da extirpação total ou parcial da glândula.

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&num=20&q=Radioactive+Iodine+Treatment+of+Hyperthyroidism+Thyroid+foundation+of+canada&btnG=Pesquisar&meta=

Metástase Óssea de Câncer Papilífero de Tireóide Como Achado Inicial da Doença


Os cânceres bem diferenciados de tireóide não são costumeiramente agressivos. De acordo com relato de caso publicado na Revista Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço por Silva, Moraes & Mesquita (2007) “ o carcinoma folicular é o subtipo que mais se dissemina para ossos entre os carcinomas diferenciados da tireóide, em uma freqüência variando entre 7% e 28% , enquanto o carcinoma papilífero tem causado metástases ósseas em uma freqüência de 1,4% a 7% .” O trabalho descreve o caso de uma paciente de 50 anos, cuja queixa inicial consistiu em dores na coluna torácico-lombar, desde de longa data. Com o passar do tempo, as dores aumentaram de intensidade, e passaram a surgir formigamentos nos membros inferiores causando dificuldade de locomoção. Após exame de ressonância magnética foi encontrada uma tumoração entre vértebras de onde se recolheu material para biópsia. O resultado da biópsia acusou a presença de células metásticas de carcinoma papilífero variante folicular de tireóide. Foi realizada tireoidectomia total seguida de Pesquisa de Corpo Inteiro (PCI), na qual foram evidenciadas áreas de acúmulo importante de radioiodo em diversas partes do organismo. “A paciente foi submetida à terapia 131 com iodo radioativo I na dose de 300 mCi. Não obstante, os níveis de tireoglobulina permanecem elevados, contudo, a paciente teve melhora dos sintomas, voltando a deambular e mantendo seguimento ambulatorial regular.

http://sbccp.netpoint.com.br/ojs/index.php/revistabrasccp/article/viewFile/38/33

O Porquê da Escolha das Dosagens de TSH e T4 Livre Como Rastreadores de Doenças Tireoideanas.


Nos últimos anos, as técnicas de análise para detecção das disfunções da tireóide têm avançado, no sentido de maior praticidade e acurácia. De acordo com Labred (2006), são três as principais razões para a preferência dos resultados dos testes sanguíneos de TSH e T4, como parâmetros para diagnóstico e acompanhamento das doenças tireoideanas: a) O T4 livre tem uma variação inter-individual muito estreita e guarda uma relação logarítmica-linear com o TSH, fazendo com que pequenas alterações de T4 livre causem profundas modificações de TSH; b) As variáveis pré-analíticas são insignificantes para os 2 analitos, ao contrário do que ocorre com o T4 e T3 totais; c) Avanços tecnológicos nos últimos anos permitiram aumentar a qualidade técnica dos ensaios sensíveis de TSH e T4 livre e diminuir seus custos. Ou seja, as variáveis fisiológicas individuais, as interações medicamentosas e/ou com alimentos, por exemplo, interferem menos na exatidão dos resultados do que nos demais testes. Porém, deve-se sempre atentar para fatores causadores de possíveis alterações. Por exemplo, pacientes com hipotireoidismo central ocasionado por disfunção hipofisária ou hipotalâmica, apresentam elevações extra tireóideas nos níveis séricos do TSH . Outras possibilidades de interferência são os anticorpos heterófilos e a contaminação da amostra por heparina; o primeiro levando a valores falsamente elevados e o segundo a valores falsamente baixos. Menos comum é o TSH suprimido por atividade tireotrófica causada por valores elevados de hCG durante o primeiro trimestre da gravidez.

Mais informações:

http://www.exame-aracatuba.com.br/funcaotireoidiana.htm
http://www.labrede.com.br/portal/modules/xoopsfaq/index.php?cat_id=7

Mudança de Marca e Dosagem de Levotiroxina no Hipotireoidismo Só Por Recomendação Médica


O tratamento para o hipotireoidismo é feito pela reposição sintética da levotiroxina, o T4 e algumas vezes com o suplemento do triiodotironina o T3. Segundo o site tireoide.com.br, alguns aspectos desta reposição devem ser observados para o sucesso da terapia: “A quantidade necessária de levotiroxina varia de pessoa para pessoa. O médico solicita exames sensíveis de laboratório para determinar a melhor dosagem de levotiroxina. Pode levar alguns meses para ajustar a dose da medicação. É importante não se desencorajar! Assim que a dose estiver ajustada, o médico provavelmente solicitará exame de TSH a cada 6 ou 12 meses.Cada médico seleciona cuidadosamente o medicamento para tratar as necessidades individuais de hormônio da tireóide de cada paciente e calcula uma dose precisa para manter o seu nível “em equilíbrio”. Nem todas as marcas de levotiroxina sódica atualmente disponíveis são intercambiáveis uma com a outra. "Mudanças entre determinadas medicações para a tireóide, mesmo na mesma dose, podem não fornecer a quantidade exata de hormônio tireoidiano que o corpo necessita. Mesmo uma mudança leve na quantidade de hormônio tireoidiano que o corpo recebe pode trazer de volta seus sintomas de hipotireoidismo ou criar uma série de novos sintomas. A mudança entre algumas medicações para a tireóide requer exames laboratoriais e consultas médicas. O processo de reajuste da sua dose pode consumir tempo e esforço, acrescentando um risco potencial de supertratamento ou subtratamento. É importante conversar sempre com o médico sobre a terapia para a tireóide”, afirma o site.

http://www.tireoide.com.br/pacientes/tratamentos/precisaonadosagem.asp?current=dosagem

EVENTO: Congresso Mundial Câncer de Tireóide: 6 a 10 de Agosto 2009 Toronto – Canadá


Estará sendo realizado o Congresso Mundial de Câncer de Tireóide, onde serão discutidas e apresentadas matérias, palestras, painéis, mesas-redondas de assuntos concernentes a todas as áreas envolvidas com o tema. Profissionais como: cirugiões, endocrinologistas, físicos de medicina nuclear, oncologistas, patologistas, radiologistas e radioterapistas, cientistas pesquisadores, epidemiologistas, e especialistas de áreas afins de todas as partes do mundo estarão presentes. O evento será conduzido em língua inglesa e a submissão de trabalhos para apresentação poderá ser feita em formatos de abstracts, em vídeo, apresentação oral ou em poster.

Maiores informações:

www.thyroid2009.ca/

Efeito dos Hormônios da Tireóide nos Ossos


Os pesquisadores Stathatos & Wartofsky, autores do livro Clinical Review in Bone and Mineral Metabolism (2004), em um dos seus capítulos, discutem sobre revisão literária da ação dos hormônios tireoídeos nos ossos. Enfatizam principalmente, os efeitos deletérios da administração crônica exógena da tiroxina. A nível molecular, receptores dos tireormônios e do TSH têm sido encontrados em células ósseas de diferentes estágios de maturidade, como osteoblastos e osteoclastos, e o excesso na concentração circulante destes hormônios está ligada a significativas alterações na fisiologia óssea, dizem eles. Inicialmente é necessária a distinção entre dosagens supressivas e repositivas. De acordo com os autores, doses maiores do que as necessárias ao funcionamento fisiológico podem levar a um estado de hipertireoidismo iatrogênico semelhante a um hiper subclínico natural. Estudos retrospectivos envolvendo o uso de doses fisiológicas da levotiroxina, não foram conclusivos quanto à nocividade aos ossos. Muitos fatores envolvidos nas pesquisas apontam para outras variáveis possivelmente responsáveis pela fragilidade óssea, tais como mulheres na pós-menopausa, cuja principal causa de osteoporose é a deficiência de estrogênio. Contudo a perda óssea deverá ser acelerada pelo uso concomitante de dosagem de levotiroxina supressiva do TSH. Quando a dosagem supressiva é necessária, por exemplo, em pacientes com resquícios ou recidivas de câncer de tireóide, os autores sugerem que sejam adotadas medidas para eliminar quaisquer outros fatores contribuintes para perda óssea, e que seja considerada seriamente a incorporação de agentes terapêuticos como bifosfato.

www.vivo.colostate.edu/.../thyroid/physio.html

Corante Causador de Tumores de Tireóide em Ratos, Já Banido nos Estados Unidos, Continua em Uso no Brasil.


Os aditivos alimentares, substâncias que atuam como conservantes, colorantes, preservadores de forma, de cor, de odor, etc. fazem com que os produtos que adquirimos no supermercado cheguem a nossa casa com o mesmo aspecto e sabor atrativo. Alessandro Loiola, clínico geral e autor do livro Além da Juventude - Guia para uma Maturidade Saudável, em matéria publicada no site Vila Equilíbrio “ a ingestão dos aditivos todos os dias é permitida dentro de uma dieta balanceada”. Ele diz ainda que os aditivos antes de serem liberados para uso nos alimentos, passam por diversos testes e exames na ANVISA que os qualifica para determinado grupo de alimentos. No entanto, “o corante Vermelho Número 3 foi banido nos Estados Unidos por causar tumores na glândula tireóide em ratos, mas continua sendo utilizado em certos medicamentos e alimentos processados”, alerta o Dr. Loiola. Adverte ainda sobre o uso de outros aditivos e seus riscos. A solução, segundo o médico, não seria então, abolir do cardápio todos os produtos com aditivos alimentares, mas apenas buscar refeições mais frescas e naturais dentro de uma reeducação alimentar.

http://vilamulher.terra.com.br/qualidade-de-vida/materia/nutricao/174-aditivos-alimentares.html

Conhecendo Um Pouco Mais Sobre a Tireoidite de Hashimoto

A tireoidite de Hasimoto é uma inflamação da glândula tireóide, que tem este nome em homenagem ao médico japonês que a descobriu. É uma inflamação que ocorre de forma lenta e é crônica, não se tratando de um caso agudo, e, portanto, não tratável com a medicação padrão que seriam antibióticos e/ou antiinflamatórios. Ocorre devido a deficiências autoimunes, quando a própria glândula produz anticorpos promotores de “ataques” à tireóide, prejudicando seu funcionamento e levando ao hipotireoidismo. O Dr. Jose Cervantes, em seu Blog, descreve que: “O tratamento se dá através da reposição hormonal adequada do hormônio tireoideano. Quando esta não se realizar corretamente pode levar às diversas patologias que são consideradas complicações da Tireoidite de Hashimoto, como o infarto e as arritmias cardíacas, além da osteoporose e de inúmeras outras lesões para o organismo. O diagnóstico e o tratamento precoce desta tireoidite têm melhorado não só a qualidade de vida dos pacientes por ela acometidos, mas acima de tudo, prevenido muitas das suas possíveis e indesejadas complicações.” Ele destaca ainda que a avaliação nas dosagens do TSH, tão solicitadas pelos médicos, serve apenas como indicador, pois mesmo estando dentro da faixa de normalidade não afasta a possibilidade de uma tireoidite de Hashimoto em estágio inicial estar se desenvolvendo. É necessária, portanto, a investigação adicional dos anticorpos anti-tireóide como parte dos testes de avaliação funcional da glândula.

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